A imagem, tal como a escrita e a música são algumas das formas mais frequentes de expressão, de exteriorização de emoções, de desejos, de críticas...São atos de comunicação com os nossos pares. Tentativas carinhosas ou desesperadas de nos fazermos entender.
É a tua vez! Aceita o desafio:
Comenta a intenção crítica dos trabalhos aqui expostos (apesar de estarem escritos em Inglês)
Bom trabalho!
http://extreme-point.blogspot.com/2011/11/prisioneiros-do-sistema.html
ResponderEliminarÉ o link para o meu comentário. :)
afinal não tão prisioneiro assim...
ResponderEliminardistanciamento e espírito crítico permitem-nos manter alguma sanidade mental.
maior concisão no discurso. Será por não ser escrito em papel?
Afinal é Domável!
ResponderEliminarTudo começa com um simples embrião que rapidamente cresce e floresce num coração, que desde que começa a bombear um milhão de acontecimentos nele têm lugar.
É frágil, fragilidade esta que está constantemente a ser posta à prova, nunca de forma honrosa.
É influenciável por tudo o que o rodeia logo é bastante vulnerável.
Nos dias de hoje, desde que nascemos até que morrermos, uma massa cinzenta, obscura e destruidora, devasta qualquer um de nós, ela é os mass media.
Estamos no BigBrother, nós somos simples pilares de uma grande organização, onde temos olhos postos em nós 24 sobre 24 horas, onde estamos restringidos a ordens, onde a liberdade está encurralada numa pequena casa onde a única saída é a expulsão da rotina sedentária que caracteriza as nossas vidas. Se não o fizermos seremos apenas um jogador sem armas para se defender, que não tendo querer, nunca terá espaço para viver.
Todas as tecnologias fazem parte da nossa realidade mas não podemos deixar-nos dominar por elas, mas sim, pudemos e devemos ser nós a domina-las de modo a retirar algum usufruto.
(No blogue deveria-se criar um clima de intimidade onde discutimos uns com os outros, penso eu.)
ResponderEliminarComo tal, respondendo ao teu comentário, Marta: Será domável? A sociedade permite-te saíres da rotina sedentária? Talvez até o permita, mas será difícil criares uma carreira onde tu sejas a diferente. O mundo é assim, infelizmente as pessoas fizeram do mundo assim. Existe possibilidade de fugirmos a esta "massa cinzenta"? Pergunto-me. Talvez até haja, se formos ricos e se tivermos a possibilidade de sustentar a nossa vida longe das banalidades do dia a dia. Mas como não é o caso, temos de nos sujeitar ao funcionamento da sociedade. É um caso delicado este, e muito frágil, disseste tu muito bem!
Beijinhos :)
A perspetiva da Marta está marcada por um desencanto completo, apesar de ter desenhado uma metáfora lindíssima.
ResponderEliminarAchas mesmo que nunca somos postos à prova de forma "honrosa"? É certo que o caráter de cada um é moldado desde que nascemos, mas ao tornarmo-nos seres conscientes, podemos tomar opções. Pelo menos algumas podemos. O homem é um ser gregário, precisa de outros para se sentir equilibrado. Por isso precisa de viver em sociedade. E estará condenado a essa condição? Seguramente! mas há mil formas de contornar algumas dessas condicionantes.
Eu quase não vejo televisão, por exemplo.Não sigo modas, recuso revistas e jornais sensacionalista, intrigas sociais. Não alimento banalidades!
Procuro encontrar os meus momentos de evasão, nas múltiplas formas que a minha imaginação me proporciona: vou até ao campo caminhar de mão dada e em silêncio, passeio junto ao mar, isolo-me num cantinho agradável a ler poesia ou um romance aliciante... ouço as ingenuidades e os sonhos dos jovens que me rodeiam e vivo aquele entusiasmo genuíno de quem acredita. Semicerro os olhos e recordo todas as boas experiências que vivi. Tenho esperança, ainda que esteja sufocada pelos disparates que recorrentemente o homem prepara contra o seu semelhante...tenho esperança, especialmente quando os outros me dizem que não existe. Claro que existe! Eu tenho a minha dentro de mim! cada um tem a sua! Ou acredita nela ou a destrói.
o homem é um ser vulnerável, com certeza! Mas é o mesmo homem que é capaz de pensar por si, ambicionar ser diferente, não seguir a "carneirada",é capaz de protestar contra a injustiça, usar a cabeça... reconhecer a verdade, instintivamente reagir. O homem é sim , acomodado e preguiçoso! lutar exige esforço. Lutar nem sempre significa conseguir.Mas basta que consigamos algumas pequenas vitórias para toda a luta fazer sentido. Hoje os jovens acham que o sacrifício deve sempre ser recompensado ou premiado. A recompensa nem sempre chega da forma que nós queríamos: como um presente, um rebuçado! A essência da recompensa reside no ser que nos tornamos a partir do que conseguimos ultrapassar. É o ato de ultrapassar que torna a derrota em vitória.É a oportunidade de fazer diferente que nos faz crescer, a nós e ao mundo ou à sociedade.
O segredo está em pensar, em decidir e em ter coragem na luta pelo que acreditamos.Acreditando na vitória, mas certo de que ela nem sempre vem!Não acreditar é negar tudo à partida!
É prático termos algumas rotinas, vivermos numa sociedade que nos molda, mas também nos protege. Não podemos é deixar-nos formatar pela vontade de alguns. O nosso querer também tem algum peso no grupo. E não gosto nada de ver que os jovens hoje não têm esperança, se refugiam em crenças assentes no desencanto.Percebo que o sintam. Mas vão ficar a queixar-se?
lembram-se de quando eram pequenos e ficavam a olhar fixamente para o joelho a sangrar como se as vossas lágrimas e gritos sarassem de imediato a ferida ao mesmo ritmo da rapidez do pai ou da mãe que vos acudia? Pois é, não podemos ficar a olhar para a ferida e a choramingar, temos que limpá-la e secá-la seguros de que o nosso organismo se encarregará de regenerar os tecidos se a mantivermos protegida de bactérias exteriores.Deixará de doer.
Tomo agora consciência de quanto me estendi no meu raciocínio. Lá se foi a concisão. E não sou eu quem devia estar a escrever. Mas tenho de vos dizer que não se acomodem, não se deixem moldar pela parafernália mediática e social. Estruturem o vosso pensamento e vivam seguindo os moldes, mas só na medida qb.Sacudam o desencanto. Não se refugiem no irremediável.
Estarei a ser ingénua ou paternalista?
Digam vocês!
Os media...
ResponderEliminar"Eles" são das coisas mais criticadas neste mundo.
E porquê?Pergunto eu.
Os media fazem aquilo que nós enquanto seres humanos normais gostamos e queremos, ou seja, ter alguém que faça e nos dê a papinha toda. Mesmo que esta não seja da melhor qualidade.
Agora reparem que se queremos alguma coisa melhor temos que lutar por ela . E o caso da informação não é diferente. Se queremos ter informação fidedigna e de qualidade, temos que investigar, pesquisar, de modo a combater a indiferença geral que carateriza a sociedade atual.
Os media não nos manipulam, eles apenas usam a nossa fraqueza mental, a nossa indiferença para implantar a realidade que "lhes" favorece a “eles” ou a quem “os “ financia, independentemente de esta ser verdadeira ou falsa.
Ana Catarina Luis
ResponderEliminarSeremos apenas meros espectadores da vida influenciados e levados pelo mundo exterior, de modo a agir de determinada forma?
As vezes dou por mim a pensar no que seria do mundo se não houvesse senso comum, se o que nós retratamos como “normal” não existisse. Tenho a certeza que não seriamos todos iguais, levados pelos mesmos anúncios publicitários que fazem de nós seres banais, vestidos, penteados, formados da mesma maneira quase com robôs em série.
Admiro quem pratica o extraordinário, quem não se importa de ser diferente, único, quem não tem medo de ser criticado pelos outros e não segue o trivial de cada dia.
Muitas das vezes somos levados a desistir da nossa individualidade, afundar-nos no incógnito como forma de integração, pois é bastante mais fácil usufrui da nossa liberdade em segundo plano, onde a coragem, a vontade e a luta não estão presentes, apenas existe o banal, mas este é aceite por todos, sem preconceitos nem criticas. Este banal é a maneira mais fácil de viver. O” normal”, para mim, passa assim a não ser uma forma de vida mas um esconderijo da verdadeira essência.
Vivemos numa sociedade onde todos tentamos fazer a diferença(principalmente os jovens que são muito mais sonhadores e idealistas por terem o futuro à sua frente) mas em termos de pensamento não acredito que consigam. Tentamo-nos diferenciar pelo nosso estilo e acções mas ao olharmos à volta parecemos todos iguais. Muitos tentam ser revolucionários mas quando lhes perguntam porque o fazem não o sabem responder, provavelmente por estar na moda e ser fixe. A juventude atual não perde tempo a pensar sobre os assuntos mais preocupantes. Das poucas notícias que vê aceita tudo incondicionalmente e as opiniões que ouve parecem todas corretas pois pelo menos fazem sentido. O que quero dizer com isto é que é muito mais cómodo (e a verdade é que vivemos numa sociedade comodista) seguir as ideias dos outros do que ter as nossas próprias opiniões. Sabendo disto, os meios de comunicação e as pessoas mais influentes aproveitam-se desta característica humana para conseguirem o que querem: uma sociedade organizada onde ninguém questione o que se passa ou porque motivo algo aconteceu.
ResponderEliminarRefiro-me apenas ao jovens porque acredito que estes são os únicos capazes de mudar o futuro. Se talvez muitos de nós tivéssemos sido educados de forma diferente (e aqui entra aquela questão da importância de dizer não como uma forma de compreendermos que o que queremos não é conseguido sem esforço) talvez muitos de nós fôssemos mais dinâmicos e tentássemos inverter esta situação. No entanto, como isso não aconteceu já é muito difécil mudar a nossa mentalidade de forma a mudar o mundo.
Com isto sei que pareço pessimista (e não gosto de o ser). No fundo tenho esperança que na verdade isto não seja assim. Que temos a capacidade de fazer algo porque se não formos nós quem será? Mas quanto mais convivo e socializo mais descrente me torno e penso que só uma grande mudança poderia acabar com este controlo.
Tem toda a razão! Devemos lutar pelo aquilo que acreditamos, e todos os dias sorrir para a vida. Acordar com o coração cheio de desejos, de esperança. Somos jovens, e somos idealistas, sonhamos alto. E devemos utilizar essa nossa caraterística para fazer a mudança, para lutar a favor do que pensamos. Mas o que acontece é que hoje em dia reclamamos muito da vida, da situação atual, temos receio pelo nosso futuro, mas pouco fazemos. É certo que devemos ter a consciência de que realmente a situação do país não é fácil. Mas também não foi fácil até 1974, e não foi por isso que as pessoas deixaram de lutar pelo que acreditavam. Vontade de mudar há, coragem para a praticar é que não, mas depois de se ganhar essa coragem, tudo fica mais fácil. Somos a nova geração, e ninguém pode calar o que corre na alma de um jovem.
ResponderEliminarPenso que ingénua ou paternalista não são os adjectivos mais adequados, mas sim realista adequasse na perfeição. A meu ver realmente não existe força superior à força intrínseca, à força que nos faz todos os dias levantar da cama e dar tudo por tudo para que seja esse dia seja melhor que todos os outros. Pode custar ultrapassar muitas dificuldades, mas são elas que nos fortalecem e nos fazem avançar, vencer e alcançar o imaginável... sim, cada um de nós tem uma força imensa, custa muitas vezes é perceber que ela tudo pode mudar.
ResponderEliminarAcho que o que digo pode servir de resposta ao Alexandre. Afinal, se não pudéssemos domar o que nos rodeia que sentido teria a vida!? Somos a chave para um Mundo diferente, principalmente enquanto jovens temos que realmente lutar pelos nossos interesses e convicções!
Bom, fiquei mais descansada!Temos cabeça para pensar! E coração para acreditar.
ResponderEliminarMoços, hoje é dia 21...
Quem mais sabe usar a cabeça? quem acredita?
Achei o verbo "implantar" que o Jordão usou uma metáfora muito expressiva daquilo que os media nos conseguem fazer... e como os implantes estão na moda! E a passividade também!e Da inconsciência nem se fala!
ResponderEliminarPenso que está na hora de adotarmos "modas" novas!(ai como esta adoção fica "mutilada"!)
Marisa Campos
ResponderEliminarMedia são meios ou canais de comunicação usados na transmissão de mensagens a um grande número de receptores, os quais são manipulados pela informação que lhes é apresentada; dito por “miúdos”, os media têm como objectivo “iludir-nos” para que vejamos as coisas, o mundo, tal como nos dão a entender que é.
Verdade é, e disso não poso discordar nem me opor, que os meios de comunicação são UMA das nossas fontes de informação e também de aprendizagem, mas se virmos as coisas de uma outra perspectiva, o panorama não é bem assim. A meu ver é algo completamente diferente; somos nós que damos vida aos media.
Digam-me lá, no que se baseiam as notícias que nos são transmitidas? Nas nossas vidas, certo(?!), logo, somos nós que fazemos as notícias. Se não fossemos nós, os jornalistas não tinham onde se apoiar, se não fossem as catástrofes, os acidentes, não haveria notícias, logo, não seriam necessárias pessoas para dar a conhecer ao mundo esses acontecimentos, logo, não eram necessários meios de comunicação de massa para as transmitir. Posto isto, posso concluir, apoiando-me na definição que no início cito, que de onde obtemos mais informação - sem deturpações ou qualquer tipo de manipulações - e ao mesmo tempo aprendemos, é de nós mesmos, do nosso dia a dia, das nossas vivências; nós somos como jornalistas(!), captamos toda a informação e depois transmitimo-la uns aos outros. Somos como televisões acesas quase 24h por dia; como rádios, mas de apenas um locutor; ou até um jornal, mas muito mais profundo, além das inúmeras histórias que pelo meio lá apreciam, uma teria, e tem de facto uma maior evidência, a nossa história – a mais importante de todas, claro!
Aparte de tudo pergunto, poderíamos viver sem os media? A minha resposta é, sim, mas não era a mesma coisa – por inúmeras razões!
Estamos constantemente a tentar fazer a diferença mas a verdade é que somos meros imitadores, somos iguais.
ResponderEliminarVivemos num mundo onde não há esforço para fazer, onde tudo o que precisamos está pré-definido. A internet é um recurso sem limites onde, a internet é o nosso cérebro, pensa por nós, faz por nós e se estivermos a falar de um trabalho até entrega-o por nós.
Não há esforço nem complicações, nos dias de hoje até quando falamos de estilo tudo é uma mera imitação, não há criatividade, não há confiança em nós mesmos.
Já não usamos a cabeça para pensar, refletir, criar e até fazer a diferença, afinal de contas pensar e criar já são palavras que não constam no nosso dicionário.
Mas tudo isso acontece pela diversidade e facilidade de acesso aos recursos existentes, se não houvesse a internet para praticamente copiarmos tudo o que lá está simplesmente deixariamos de fazer as coisas ou aí então puxariamos um pouco pela nossa cabeça?
Certamente se não houvesse esta extensão de recursos teríamos que exercer mais a nossa mente, e o facto de haver esta extensão de tecnologias e serviços tornam-nos pessoas cada vez menos cultas e sábias.
Usemos mais a cabeça para aquilo que realmente deveriamos usar, não se deixe tornar numa pessoa cómoda, numa pessoa inculta e ignorante ao mundo. Seja diferente, faça a diferença.
Tiago Évora
ResponderEliminarOs media, atualmente, estão com a capacidade de dominar(manipular)tudo e todos, devido ao simples facto de sermos nós a alimentá-los.
Nós simplesmente aceitamos o que vemos e seguimos para a frente.Não esboçamos nem uma reflexão, nem uma critica,nem sequer uma dúvida.Está no telejornal, está certo.O jornal diz que uma coisa é impossivel, esta torna-se automaticamente impossivel.Com isto não quero dizer que os media não são importantes(afinal recebemos grande parte da informação deles), mas temos de esboçar no minimo, uma dúvida, um "argumento".
Apesar de não acreditar numa grande mudança nos próximos anos(os meios de comunicação atingem milhões de pessoas),acredito que os nossos jovens tendem a querer mudar esta realidade, esta "padronização",onde o diferente não será silenciado.
Saúdo os que são diferentes nesta sociedade de "normais", pois deles devia rezar a história.
Marisa, trouxeste uma perspetiva diferente, polémica. Que acham os outros? Somos nós que fazemos a notícia?
ResponderEliminarQue metáfora gira a das televisões! só nos distinguimos pelas polegadas?
Ingrid, deste um tom interventivo ao texto, mas há um aspeto a que deves atender: não mudes a pessoa no discurso, no final do texto (para a 2ª) é mais correto manter o plural magestático (nós) pois co-responsabiliza o autor e o destinatário do discurso, não te parece?
Bem.vindo, Tiago! Qual te parece a importância de ser diferente? Define o conceito de "normal". São igualmente bons desafios de escrita.
meninos, estamos a compor o "ramalhete", estão prontos para responder a outro desafio? Novembro está quase no fim...
(Respondendo)
ResponderEliminarÉ claro que somos nós que fazemos a notícia! Os acontecimentos da sociedade, do dia a dia, do mundo, todos eles estão relacionados com os humanos. Afinal somos os seres racionais que habitam o planeta (não tão racionais, mas isso é uma história à parte). Dado isto, os media precisam de nós para fazer as suas histórias. Mas a meu ver, existe uma diferença entre "fazer a notícia" e manipulação. Era bem vivermos num mundo onde as notícias do media fossem relacionadas com evolução, ciência, cultura, etc, sem qualquer manipulação (não é que atualmente não o sejam, mas sem a persuação que nos é feita nas diversas reportagens, de forma indireta e sem nos apercebermos, claro). É bem lembrarmo-nos que quando falamos de persuação indireta, falamos de ciência, de tudo o que corre nas nossas caixinhas mentais, mas disso pouco sei. E são estas caixinhas mentais que tornam cada ser único. Nunca se esqueçam, a identidade é o que nos faz ser quem somos. E podermo-nos afirmar como únicos, genuínos, é a base para tudo na vida.
Que venha o próximo desafio! É pena que nem todos tenham respondido a este...
ResponderEliminarups! persuasão*
ResponderEliminareu ainda tenciono responder hoje, Patrícia
ResponderEliminar(Espero que não tenha ultrapassado o prazo!)
ResponderEliminarLiberdade. Será que temos acesso à ela? A nossa opinião já é programada antes de pormos cá os pés, antes de vermos o mundo com os nossos olhos. Na barriga da mamã, enquanto bebés, enquanto crianças, jovens, adultos, idosos, somos bombardeados com preconceitos, com rótulos, com ideias sem nexo. E temos obrigação de as aceitar, nesta sociedade em que as ideias diferentes são tidas como irreais, impensáveis. Peço que questionem, que pesquisem, que aprendam, que evoluam, que cresçam, que lutem pelos vossos sonhos, que sejam realmente quem são, sem medo dos preconceitos exteriores. Peço que roguem pelas vossas ideais, pelos vossos sonhos, e que não sejam, imploro que não sejam, passivos! Juventude, a voz do futuro, do presente, do passado, façam por vocês, mesmo que seja contra a maré! A diferença nunca será 100% conquistada, porque a ideia de normalidade esta constantemente a mudar, portanto, não lutaremos por diferença, mas sim pela conquista da nossa identidade, encontrarás pessoas semelhantes a ti, mas a semelhança não é necessariamente algo mau.
Sonho, ainda com cabeça de criança, num mundo livre, onde todos somos tidos em causa. E acredito, que a juventude ainda luta pela sua conquista individual, pois ainda não está acomodada como muitos adultos. Portanto a criação de um mundo melhor, mais justo e livre está nas nossas mãos, não cairemos nas ideias adultas, não deixaremos de ser crianças, e não criaremos regras que limitam a nossa felicidade! Não temos tempos para pessimismos, a vida é muito rápida, e é preciso viver todos os dias como se fossem o nosso último dia. E agora, com as minhas pequenas palavras de esperança, despeço-me com um poema de Neruda:
É Proibido
É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.
É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,
Não transformar sonhos em realidade.
É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.
É proibido deixar os amigos
Não tentar compreender os que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.
É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,
Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.
É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,
Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,
Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se
desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.
É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,
Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.
É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,
Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.
É proibido não buscar a felicidade,
Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual.
Pablo Neruda
(com a esperança que tenha sido clara),
Gabriela Oliveira :)
Gabriela,com o desafio pretendia-se um comentário ou reflexão a partir das imagens. Para reforçar o tom persuasivo não precisamos interpelar o destinatário diretamente. Basta que o impliquemos no discurso/mensagem com um plural majestático. há um toque de português do Brasil aqui ou ali..
ResponderEliminarGostei do tom sonhador, embora decidido.
O poema do Neruda podia ser impresso e colocado no placar da sala de aula...Será que esta é uma proibição que o homem, com o seu magnífico espírito de contradição, se atreverá a enfrentar?...
alguém tem uma sugestão para o novo desafio? estava a pensar num tema mais descontraído, que desse assas ao poder inventivo de cada um...
Cansei-me da inocência.
ResponderEliminarCansei-me dos rótulos. Cansei de me sentir mal por respirar. Cansei de tentar ser o melhor para as pessoas.
A minha pergunta é simples. A que ponto as pessoas chegaram? Ou mesmo, a que ponto as pessoas se deixaram chegar? Serem manipuladas pelos media e pela sociedade, sem terem o poder de se exprimirem ou mostrar o seu ponto de vista perante uma dada situação.
Muitas vezes NÓS (humanos em geral) temos a ilusão de estarmos a viver num mundo em que cada pessoa é livre das suas escolhas, mas no entanto não é bem isso que acontece. Somos manipulados pela globalização, de facto isto já é tão normal que não paramos para pensar que não estamos a viver a vida, e estamos apenas a passar por ela.
Já pararam para pensar que se a nossa vida toda fosse um sonho e a qualquer momento iremos acordar como bebés sendo que tudo o que nós vivemos foi um treino para não cometermos os mesmos erros? Acham que o ser humano cairia no mesmo erro?
Muitos de nós não pensamos no futuro, NÓS crianças de hoje e adultos de amanhã, do que nos recordaremos após 50 anos? Do que serão feitas as nossas vidas? Se não queremos ficar que nem a sociedade dos dias de hoje temos de trabalhar para tal, mas a minha opinião mais sincera será difícil não sermos influenciáveis.
Érica Reis 11ºE1 nº6
É assustador. É assustador, mas é uma realidade. É indiscutível que são inúmeras as facilidades com que nos confrontamos hoje em dia, e, quando damos por nós, já é tarde. Já é tarde no sentido em que não há nada a fazer para que possamos retroceder a situação, foram como uma espécie de “regras” impostas sobre cada um de nós; e sem darmos conta, somos completamente dominados pela tecnologia, somos influenciados de todas as maneiras e mais algumas, somos dependentes. Temos tudo ao nosso dispor. Todas as informações, todas as respostas a eventuais perguntas que não sabemos responder; temos quem pense por nós. Sinceramente, não acho que isso seja bom. Isso só faz com que as pessoas tenham ideias formadas sobre os mesmos assuntos; faz com que não expressem as suas opiniões com base naquilo que pensam, mas sim no lêem e vêem.
ResponderEliminarPara além de tudo isto, somos uma sociedade cada vez mais individualista, cada um pensa em si e só em si. Se existe algo que queremos tanto mudar, que queremos tanto que fosse diferente, porque não unir forças e tentar mudar? É verdade que são muitas as vantagens das tecnologias, e que hoje não imaginamos sequer a nossa vida sem elas, mas se dantes se vivia bem sem tudo isto, porque é que agora é impensável tal coisa? De facto, não foi só o avanço tecnológico que sofreu alterações, a mente humana também.
Patrícia Mendes
Já um pouco fora de prazo, mas aí está.